Este espaço é para ser compartilhado entre aqueles que acreditam que incluir é respeitar o outro e a si mesmo, contribuindo para a construção de uma sociedade justa e plena! "Este espacio es para ser compartido por quienes creen que incluir y respetar a otros o a así mismos, contribuye a construir una sociedad más justa y plena" Prof. Saulo C Silva

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O Ensino da Arquitetura Inclusiva como Ferramenta para a Melhoria da Qualidade de Vida para Todos

Cristiane Rose Duarte & Regina Cohen.

Este artigo é resultado das atividades de ensino do Núcleo Pró-Acesso da UFRJ que contam com o apoio do Fundo de Amparo à
Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O trabalho tem sido desenvolvido pelas arquitetas Cristiane Rose de Siqueira Duarte e Regina Cohen – Coordenadoras do Núcleo Pró-
Acesso da UFRJ. Uma versão desta metodologia ganhou em 2002 o prêmio da Associação Européia de Ensino de Arquitetura (AEEA).
Veja no rodapé como mencionar este artigo.∗
RESUMO
Visando fomentar o desenvolvimento de uma visão mais holística do espaço construído, este artigo
tem por objetivo alargar o debate sobre as necessidades espaciais e psico-sociais da diversidade
humana (abrangendo desde as pessoas com deficiência até a terceira idade) no âmbito dos cursos
de graduação em Arquitetura e Urbanismo. Para tanto, estaremos ilustrando nossos
questionamentos por meio de exemplos retirados de nossa experiência didática implantada na
FAU/UFRJ. Os resultados desta proposta pedagógica aqui apresentada fazem emergir diversas
questões metodológicas concernentes ao ensino do projeto arquitetônico. Entre outros aspectos,
buscamos mostrar a eficiência de métodos dinâmicos de aprendizado, que agrupam, num mesmo
curso, ensinamentos teóricos, simulações e relatos sobre as experiências vivenciadas assim como uma
freqüente e intensa atividade projetual. O mais importante, no entanto, remete-se à maneira pela qual
os estudantes de arquitetura são ensinados sobre o Outro, o que, sem dúvida, afeta sua
compreensão sobre a diversidade humana e influi decisivamente em suas futuras vidas profissionais.
Com base nos resultados obtidos, o artigo comenta que a questão da diferença humana inserida
como premissa fundamental do projeto arquitetônico de visão humanística tem revelado um poder
multiplicador que vem superando expectativas e apontando para a geração de novas mentalidades
necessárias ao planejador de nossas futuras cidades

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